quarta-feira, 2 de março de 2011

Censura em Minas... na forma de tesourada do Planalto

“Tesourada” do Planalto atinge estados administrados pelo PSDB

Deputados do PT , PMDB e do PCdoB ficam no maior silencio...
Minas Gerais foi o estado mais penalizado; cortes nos 10 estados governados pela oposição somam R$ 739 mi.
Minas Gerais,  São Paulo e Roraima, todos administrados por governadores do PSDB, foram os mais afetados pelo corte histórico de emendas parlamentares anunciado pelo governo Dilma Rousseff, do PT/PMDB. Os números são da ONG Contas Abertas.
Alertas, parlamentares do partido receberam a notícia com a desconfiança do que pode representar uma retaliação política, e chamaram a atenção para os prejuízos que a população daqueles estados terá com a “tesourada” do petista-pemedebista de R$ 1,8 bilhão.
Já os 10 estados governados pela oposição perderam R$ 739,6 milhões em emendas. Enquanto que restantes 17 unidades da federação  perderam R$ 1 bilhão.
O líder da Minoria na Câmara, deputado Paulo Abi-Ackel (MG), ficou surpreso com o que classificou de “desprezo”, e lembrou que durante a campanha eleitoral de 2010  Rousseff fez questão de usar o fato de ter nascido em Minas para alavancar sua candidatura. População que agora ele prejudica.
De acordo com o parlamentar, é uma atitude que se assemelha muito com aquela usada por seu antecessor. No governo Lula, MG também foi prejudicada e teve, ao longo de oito anos, inúmeras iniciativas não concluídas por causa dos contingenciamentos do Planalto.
“Os cortes em Minas são uma demonstração da falta de apreço com os mineiros e também uma prova de que Dilma usou a ‘figura de mineira’ na campanha de forma apenas oportunista”, condena.
Para MG, as emendas vetadas chegam a R$ 189,2 milhões. Segundo o deputado Carlaile Pedrosa (MG), são recursos que farão muita falta para a população. “É um absurdo esses cortes estarem acontecendo. Ficamos muito tristes, pois Minas está sempre sendo deixada de lado. Esses projetos não podem parar e teremos que trabalhar muito para recuperar verbas e fazê-los funcionar”, lamentou o parlamentar.

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