A “Lista de Furnas” e o PT, a história de uma fraude!
25/07/2011 por olhaaverdade
Nilton Monteiro, citado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” como “mercador de dossiê” ataca novamente, tentando emplacar mais uma vez papéis relacionados à famosa “Lista de Furnas” que já foi considerada falsa por diversas perícias, inclusive da Policia Federal.
É processado pelo INSS até por receber irregularmente a pensão em nome do pai, já falecido.
Já se fez passar por médico, empresário e milionário.
Com grau de escolaridade de “primário incompleto”, não tem emprego nem renda conhecida desde 2005, quando começou a prestar serviços ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Quem paga, desde essa época, as despesas de viagem, hotéis e manutenção de Nilton Monteiro?
Esses processos de falsificação repetem sempre os mesmos passos: geralmente são apresentados em cópia xérox, para dificultar a perícia.
Para fingir uma autenticidade maior, as assinaturas falsificadas são sempre “reconhecidas” em cartório, sempre por semelhança e nunca por autenticidade, o que significa que o responsável pela assinatura nunca esteve presente nos cartórios.
As falsificações originais geralmente não são apresentadas. Nos poucos casos em que o são acabam contribuindo para provar a fraude.
Nos últimos anos se somados todos os valores das promissórias, confissões de dividas falsificadas e que ele cobra de políticos e empresários na Justiça, ele teria prestado “consultoria especializada” no valor de 300 milhões de reais! Só de um empresário mineiro ele cobra a astronômica quantia de 190 milhões de reais.
Ela trazia uma lista de nomes que teriam recebido doação de “Caixa Dois” de campanha eleitoral advinda da estatal Furnas Centrais Elétricas S.A.
A lista traz nomes de adversários do PT de diversos partidos entre eles nomes que logo depois, por ironia, se tornariam aliados do PT, como Hélio Costa do PMDB de Minas, ex-ministro das Comunicações a partir da segunda metade do primeiro mandato de Lula. Do PMDB ainda constam outros nomes como deputado Antônio Júlio, de Minas Gerais, e Eduardo Cunha e Leonardo Picciani, do Rio de Janeiro.
A lista traz a data de 2002, mas erros cometidos na sua redação demonstraram que a mesma foi de fato feita em 2005, com data retroativa.
Entre os erros e inconsistências, denunciados pela Folha de S. Paulo, destacam-se nomes de empresas que ainda não existiam em 2002 e erros na identificação de partidos a que pertenciam políticos citados. Várias vezes foram citados os partidos a que eles pertenciam em 2005 e não em 2002.
Perícias realizadas na lista identificaram que as assinaturas foram forjadas, o selo de autenticação de assinatura em cartório foi forjado e que até mesmo o logotipo do papel timbrado de Furnas foi forjado!
Durante meses a lista circulou em cópias xérox que Nilton afirmava serem cópias fiéis dos “originais”.
Divulgado no dia 14 de março de 2006, colocou os selos de autenticação sob suspeição.
Os peritos da PF concluíram, ainda, que existem graves falhas técnicas nos papéis que eles analisaram, como páginas “escaneadas”, e nítidas possibilidades de montagem, transplantes e adulterações, entre vários outros indícios de fragilidade.
Segundo a Polícia Federal, a última das cinco páginas da “Lista”, que contém a data e a assinatura do ex-diretor da Estatal, foi montada.
Laudo assinado pelo perito Celso Mauro Ribeiro Del Picchia:
Atesta pela “inautenticidade do impresso, em face dos efetivamente utilizados pela Furnas Centrais Elétricas S/A” e é taxativo a assegurar a “falsidade das firma e rubricas atribuídas a Dimas Fabiano Toledo em confronto com os pertinentes e contemporâneos padrões de confronto”.
Laudo feito pelo perito Mauro Ricart Ramos:
Concluiu que “é FALSA, indiscutivelmente FALSA, a assinatura atribuída ao Dr. Dimas Fabiano Toledo, lançada ao final da quinta folha da lista já referida, na posição de signatário”, e que, ainda “são da mesma forma FALSAS as rubricas atribuídas ao DR. Dimas Fabiano Toledo, grafadas nas quatro folhas antecedentes, à guisa de autenticações”. E, finaliza, destacando que “são FALSOS, inquestionavelmente FALSOS, os impressos utilizados na confecção da indigitada LISTA DE FURNAS”.
Durante meses, Nilton Monteiro deu diversos depoimentos e entrevistas sobre o assunto, sempre tentando tirar o foco do escândalo do “Mensalão”. Quanto mais ele falava, em mais contradições ele caia, demonstrando que a estória não ficava de pé.
Depois de messes, pressionado pela imprensa a apresentar os “originais”, Nilton Monteiro finalmente os entregou à Polícia Federal. Ao fazer isso, ele apresentou a prova fatal de toda a farsa: os papéis que ele apresentou como “originais” são, na verdade, papéis diferentes da cópia xérox que havia distribuído anteriormente, e declarado serem cópias fiéis dos “originais”.
Teria sido a primeira vez na história em que um “original” seria diferente das cópias xérox a que teria dado origem!
A explicação é simples: ele teria falsificado os papéis, tirado xérox e destruído os “originais” para dificultar a perícia. Por isso inventou tantas versões mentirosas sobre o sumiço deles. No entanto não resistiu às pressões e teria falsificado novos papéis para apresentar como “originais”.
Ao fazer isso, não teria conseguido fazer uma cópia perfeita da cópia xérox que havia distribuído antes, o que evidenciou toda a fraude, atestada pela Polícia Federal.
“Finalmente, verificou-se que as assinaturas e as rubricas não eram as mesmas nas duas listas e estavam apostas em posições diferentes nos dois documentos, como constata nos exemplos das fotografias 15 e 16”.
Quanto mais a lista caia no descrédito, mais papéis iam surgindo, em uma tentativa de esquentá-la.
Chegaram a surgir inclusive recibos em que políticos atestariam ter recebido os recursos de “caixa dois”. Como se fosse possível alguém assinar papéis com esse teor.
Num primeiro momento através da participação do deputado estadual de Minas Gerias Rogério Correia (PT).
Em entrevista ao jornal “Hora do Povo”, em 21 de setembro de 2005, em um ato falho, o deputado mostrou ter conhecimento da existência dos papéis antes mesmo que eles fossem levados a um cartório no Rio de Janeiro para o reconhecimento de firma de Dimas Toledo, o que ocorreu no dia 22 de setembro de 2005.
No cartório, a assinatura do ex-diretor de Furnas teria sido reconhecida como verdadeira pelo critério de semelhança (mais tarde, provou-se que os selos de reconhecimento foram adulterados). Depois de negar durante meses, Nilton acabou reconhecendo que foi ele quem levou pessoalmente os papéis ao cartório.
Rogério Correia, em entrevista à revista “Caros Amigos”, em agosto de 2006, teria confirmado que viu os “originais” dos papéis em agosto de 2005. Essa entrevista é uma das inúmeras situações em que o deputado se esforça para defender Nilton Monteiro. Nessa entrevista chega a elogiar a participação de Nilton Monteiro em uma CPI da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, omitindo dos leitores a informação de que Monteiro acabou indiciado, por esta CPI, por falsificação de documentos.
Nessa entrevista, Rogério Correia vai ao extremo para tentar defender Nilton Monteiro. Chega a afirmar que “eu tinha visto o ‘original’, sabia que era igual a cópia…”.
A própria Polícia Federal (como demonstrado acima) atestou que os “originais” são totalmente diferentes das cópias. Ainda assim, Rogério Correia insiste na defesa de Monteiro alegando, pateticamente, que as diferenças de assinaturas, locais das rubricas, dos logotipos da empresa e de diagramação dos textos, apontados em laudo da PF, “podem perfeitamente se dever ao fato de terem sido quatro cópias diferentes, em máquinas diferentes”.
A tentativa de defesa do deputado expõe mais uma mentira de Nilton Monteiro que havia declarado que as cópias haviam sido feitas em uma única máquina, de uma única vez.
Ou seja, estas entrevistas demonstram com clareza a intimidade entre Nilton e Rogério, provando que eles estiveram juntos com os papéis falsos em mãos, antes que começasse a tentativa de fraude cujo primeiro passo foi a ida ao cartório para o reconhecimento de firma.
Como demonstrado acima, ele mesmo teria afirmado em outra entrevista ter visto os “originais” em agosto de 2005, antes que os papéis se tornassem conhecidos.
O deputado mentiu pela segunda vez, para dar cobertura a uma das inúmeras mentiras de Nilton Monteiro sobre o assunto. Na época, Nilton Monteiro declarava não ter mais os “originais” em mãos, porque os havia entregues ao Dr. Felipe Amodeo, advogado de Dimas Toledo, em novembro de 2005.
O deputado Rogério Correia confirmou esta versão de Monteiro, mais tarde desmentida pelo próprio. A mentira de Rogério Correia e de Nilton Monteiro se torna mais evidente quando se sabe que o advogado citado por eles, havia falecido em outubro de 2005, tendo permanecido por semanas incomunicável.
Este episódio revela mais uma das mentiras de Nilton Monteiro e Rogério Correia. Depois de negar inúmeras vezes possuir os “originais” em várias entrevistas e depoimentos oficiais, Nilton acabou por apresentar os pretensos “originais”, o que evidenciou a fraude.
Nilton foi iniciado pela “CMPI dos Correios” e denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais pela falsificação dos papéisconhecidos como “Lista de Furnas”.
Agora, com o governo do PT envolvido em mais uma onda de denúncias surge, de novo, Nilton Monteiro, com novos papéis para tentar mais uma vez distrair a atenção da população. Pelo visto, a fábrica de papéis e dossiês de Nilton Monteiro ainda não fechou. O que será que vem pela frente?
“Mercador de dossiês volta a Brasília” - Jornal O Estado de S. Paulo – 16 de maio de 2009 - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090517/not_imp372149,0.php
“Monteiro é acusado de ‘viver de golpes’” - Jornal OTEMPO em 02/02/2006 - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=102&IdCanal=1&IdSubCanal=&IdNoticia=7461&IdTipoNoticia=1
“’Lista de Furnas’ tem erros e inconsistências” - Jornal Folha de S. Paulo em 05/02/2006 - http://www.jornalpequeno.com.br/2006/2/5/Pagina28256.htm
“Era fraude mesmo – Perícia atesta que a “lista de Furnas” não passa de falsificação grosseira” - Revista Veja, Edição 1949 . 29 de março de 2006 - http://veja.abril.com.br/290306/p_076.html
“O homem é outro” - Fonte: O GLOBO – 13/02/2006 - http://www.eletrosul.gov.br/gdi/gdi/index.php?pg=cl_abre&cd=lgihYY99%5BWcl
“A polêmica lista de Furnas – Documento ou dossiê forjado? A PF investiga e o caso chega à CPI dos Correios”
Revista Istoé – N° Edição: 1895, 15.Fev.06
Conheça Nilton Monteiro:
É processado pelo INSS até por receber irregularmente a pensão em nome do pai, já falecido.
Já se fez passar por médico, empresário e milionário.
Com grau de escolaridade de “primário incompleto”, não tem emprego nem renda conhecida desde 2005, quando começou a prestar serviços ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Quem paga, desde essa época, as despesas de viagem, hotéis e manutenção de Nilton Monteiro?
Conheça alguns dos golpes de Nilton Monteiro:
Esses processos de falsificação repetem sempre os mesmos passos: geralmente são apresentados em cópia xérox, para dificultar a perícia.
Para fingir uma autenticidade maior, as assinaturas falsificadas são sempre “reconhecidas” em cartório, sempre por semelhança e nunca por autenticidade, o que significa que o responsável pela assinatura nunca esteve presente nos cartórios.
As falsificações originais geralmente não são apresentadas. Nos poucos casos em que o são acabam contribuindo para provar a fraude.
Nos últimos anos se somados todos os valores das promissórias, confissões de dividas falsificadas e que ele cobra de políticos e empresários na Justiça, ele teria prestado “consultoria especializada” no valor de 300 milhões de reais! Só de um empresário mineiro ele cobra a astronômica quantia de 190 milhões de reais.
A “Lista de Furnas”:
Ela trazia uma lista de nomes que teriam recebido doação de “Caixa Dois” de campanha eleitoral advinda da estatal Furnas Centrais Elétricas S.A.
A lista traz nomes de adversários do PT de diversos partidos entre eles nomes que logo depois, por ironia, se tornariam aliados do PT, como Hélio Costa do PMDB de Minas, ex-ministro das Comunicações a partir da segunda metade do primeiro mandato de Lula. Do PMDB ainda constam outros nomes como deputado Antônio Júlio, de Minas Gerais, e Eduardo Cunha e Leonardo Picciani, do Rio de Janeiro.
A lista traz a data de 2002, mas erros cometidos na sua redação demonstraram que a mesma foi de fato feita em 2005, com data retroativa.
Entre os erros e inconsistências, denunciados pela Folha de S. Paulo, destacam-se nomes de empresas que ainda não existiam em 2002 e erros na identificação de partidos a que pertenciam políticos citados. Várias vezes foram citados os partidos a que eles pertenciam em 2005 e não em 2002.
Perícias realizadas na lista identificaram que as assinaturas foram forjadas, o selo de autenticação de assinatura em cartório foi forjado e que até mesmo o logotipo do papel timbrado de Furnas foi forjado!
Durante meses a lista circulou em cópias xérox que Nilton afirmava serem cópias fiéis dos “originais”.
Conheça os principais trechos das perícias feitas nas copias xérox:
Divulgado no dia 14 de março de 2006, colocou os selos de autenticação sob suspeição.
Os peritos da PF concluíram, ainda, que existem graves falhas técnicas nos papéis que eles analisaram, como páginas “escaneadas”, e nítidas possibilidades de montagem, transplantes e adulterações, entre vários outros indícios de fragilidade.
Segundo a Polícia Federal, a última das cinco páginas da “Lista”, que contém a data e a assinatura do ex-diretor da Estatal, foi montada.
Laudo assinado pelo perito Celso Mauro Ribeiro Del Picchia:
Atesta pela “inautenticidade do impresso, em face dos efetivamente utilizados pela Furnas Centrais Elétricas S/A” e é taxativo a assegurar a “falsidade das firma e rubricas atribuídas a Dimas Fabiano Toledo em confronto com os pertinentes e contemporâneos padrões de confronto”.
Laudo feito pelo perito Mauro Ricart Ramos:
Concluiu que “é FALSA, indiscutivelmente FALSA, a assinatura atribuída ao Dr. Dimas Fabiano Toledo, lançada ao final da quinta folha da lista já referida, na posição de signatário”, e que, ainda “são da mesma forma FALSAS as rubricas atribuídas ao DR. Dimas Fabiano Toledo, grafadas nas quatro folhas antecedentes, à guisa de autenticações”. E, finaliza, destacando que “são FALSOS, inquestionavelmente FALSOS, os impressos utilizados na confecção da indigitada LISTA DE FURNAS”.
Durante meses, Nilton Monteiro deu diversos depoimentos e entrevistas sobre o assunto, sempre tentando tirar o foco do escândalo do “Mensalão”. Quanto mais ele falava, em mais contradições ele caia, demonstrando que a estória não ficava de pé.
Conheças as contradições de Nilton sobre as circunstancias em que teria recebido os papéis, a existência ou não dos originais em suas mãos entre outras.
Depois de messes, pressionado pela imprensa a apresentar os “originais”, Nilton Monteiro finalmente os entregou à Polícia Federal. Ao fazer isso, ele apresentou a prova fatal de toda a farsa: os papéis que ele apresentou como “originais” são, na verdade, papéis diferentes da cópia xérox que havia distribuído anteriormente, e declarado serem cópias fiéis dos “originais”.
Teria sido a primeira vez na história em que um “original” seria diferente das cópias xérox a que teria dado origem!
A explicação é simples: ele teria falsificado os papéis, tirado xérox e destruído os “originais” para dificultar a perícia. Por isso inventou tantas versões mentirosas sobre o sumiço deles. No entanto não resistiu às pressões e teria falsificado novos papéis para apresentar como “originais”.
Ao fazer isso, não teria conseguido fazer uma cópia perfeita da cópia xérox que havia distribuído antes, o que evidenciou toda a fraude, atestada pela Polícia Federal.
Veja o que diz o laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC), do Departamento da Polícia Federal – Laudo: Nº. 1097/2006, de o7 de junho de 2006, sobre os papéis apresentados como “originais”:
“Finalmente, verificou-se que as assinaturas e as rubricas não eram as mesmas nas duas listas e estavam apostas em posições diferentes nos dois documentos, como constata nos exemplos das fotografias 15 e 16”.
Quanto mais a lista caia no descrédito, mais papéis iam surgindo, em uma tentativa de esquentá-la.
Chegaram a surgir inclusive recibos em que políticos atestariam ter recebido os recursos de “caixa dois”. Como se fosse possível alguém assinar papéis com esse teor.
Veja agora a participação do PT na fraude da “Lista de Furnas”:
Num primeiro momento através da participação do deputado estadual de Minas Gerias Rogério Correia (PT).
Em entrevista ao jornal “Hora do Povo”, em 21 de setembro de 2005, em um ato falho, o deputado mostrou ter conhecimento da existência dos papéis antes mesmo que eles fossem levados a um cartório no Rio de Janeiro para o reconhecimento de firma de Dimas Toledo, o que ocorreu no dia 22 de setembro de 2005.
No cartório, a assinatura do ex-diretor de Furnas teria sido reconhecida como verdadeira pelo critério de semelhança (mais tarde, provou-se que os selos de reconhecimento foram adulterados). Depois de negar durante meses, Nilton acabou reconhecendo que foi ele quem levou pessoalmente os papéis ao cartório.
Rogério Correia, em entrevista à revista “Caros Amigos”, em agosto de 2006, teria confirmado que viu os “originais” dos papéis em agosto de 2005. Essa entrevista é uma das inúmeras situações em que o deputado se esforça para defender Nilton Monteiro. Nessa entrevista chega a elogiar a participação de Nilton Monteiro em uma CPI da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, omitindo dos leitores a informação de que Monteiro acabou indiciado, por esta CPI, por falsificação de documentos.
Nessa entrevista, Rogério Correia vai ao extremo para tentar defender Nilton Monteiro. Chega a afirmar que “eu tinha visto o ‘original’, sabia que era igual a cópia…”.
A própria Polícia Federal (como demonstrado acima) atestou que os “originais” são totalmente diferentes das cópias. Ainda assim, Rogério Correia insiste na defesa de Monteiro alegando, pateticamente, que as diferenças de assinaturas, locais das rubricas, dos logotipos da empresa e de diagramação dos textos, apontados em laudo da PF, “podem perfeitamente se dever ao fato de terem sido quatro cópias diferentes, em máquinas diferentes”.
A tentativa de defesa do deputado expõe mais uma mentira de Nilton Monteiro que havia declarado que as cópias haviam sido feitas em uma única máquina, de uma única vez.
Ou seja, estas entrevistas demonstram com clareza a intimidade entre Nilton e Rogério, provando que eles estiveram juntos com os papéis falsos em mãos, antes que começasse a tentativa de fraude cujo primeiro passo foi a ida ao cartório para o reconhecimento de firma.
O deputado Rogério Correia teria tomado conhecimento da fraude antes mesmo que ela tivesse início!
Como demonstrado acima, ele mesmo teria afirmado em outra entrevista ter visto os “originais” em agosto de 2005, antes que os papéis se tornassem conhecidos.
O deputado mentiu pela segunda vez, para dar cobertura a uma das inúmeras mentiras de Nilton Monteiro sobre o assunto. Na época, Nilton Monteiro declarava não ter mais os “originais” em mãos, porque os havia entregues ao Dr. Felipe Amodeo, advogado de Dimas Toledo, em novembro de 2005.
O deputado Rogério Correia confirmou esta versão de Monteiro, mais tarde desmentida pelo próprio. A mentira de Rogério Correia e de Nilton Monteiro se torna mais evidente quando se sabe que o advogado citado por eles, havia falecido em outubro de 2005, tendo permanecido por semanas incomunicável.
Este episódio revela mais uma das mentiras de Nilton Monteiro e Rogério Correia. Depois de negar inúmeras vezes possuir os “originais” em várias entrevistas e depoimentos oficiais, Nilton acabou por apresentar os pretensos “originais”, o que evidenciou a fraude.
Outra prova da íntima ligação do PT com Nilton Monteiro está no fato do partido se envolver diretamente na defesa de Monteiro, chegando a ceder seus advogados para esse fim. Veja aqui
Nilton foi iniciado pela “CMPI dos Correios” e denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais pela falsificação dos papéisconhecidos como “Lista de Furnas”.
Agora, com o governo do PT envolvido em mais uma onda de denúncias surge, de novo, Nilton Monteiro, com novos papéis para tentar mais uma vez distrair a atenção da população. Pelo visto, a fábrica de papéis e dossiês de Nilton Monteiro ainda não fechou. O que será que vem pela frente?
Leia mais sobre o tema
“Mercador de dossiês volta a Brasília” - Jornal O Estado de S. Paulo – 16 de maio de 2009 - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090517/not_imp372149,0.php
“Monteiro é acusado de ‘viver de golpes’” - Jornal OTEMPO em 02/02/2006 - http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=102&IdCanal=1&IdSubCanal=&IdNoticia=7461&IdTipoNoticia=1
“’Lista de Furnas’ tem erros e inconsistências” - Jornal Folha de S. Paulo em 05/02/2006 - http://www.jornalpequeno.com.br/2006/2/5/Pagina28256.htm
“Era fraude mesmo – Perícia atesta que a “lista de Furnas” não passa de falsificação grosseira” - Revista Veja, Edição 1949 . 29 de março de 2006 - http://veja.abril.com.br/290306/p_076.html
“O homem é outro” - Fonte: O GLOBO – 13/02/2006 - http://www.eletrosul.gov.br/gdi/gdi/index.php?pg=cl_abre&cd=lgihYY99%5BWcl
“A polêmica lista de Furnas – Documento ou dossiê forjado? A PF investiga e o caso chega à CPI dos Correios”
Revista Istoé – N° Edição: 1895, 15.Fev.06
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